Uma empresa britânica desenvolveu um protótipo de óculos de realidade aumentada, o que poderá concorrer com o Google Glass.

 Os dispositivos da TTP funcionam da seguinte forma: eles projetam uma luz sobre a lente em um ângulo de aproximadamente 45 graus a partir de um projetor em miniatura montado no braço. A lente é incorporada com uma "estrutura de grade" que redireciona a luz para dentro do olho.

Isto significa que as imagens e os textos podem ser sobrepostos diretamente no campo de visão do usuário quando olham para a frente - ao contrário do Google Glass, que coloca um pequeno vídeo na tela, no canto direito inferior do olho direito, obrigando o utilizador a olhar para baixo constantemente.

Enquanto isso, a alta velocidade da tecnologia implantada pela TTP nas lentes do dispositivo - chamada de Switchable Fast Focus (SwiFT) - podem alterar a distância focal da lente em até 1kHz, para que os objetos possam ser exibidos em diferentes planos simultaneamente, o que resulta em uma verdadeira experiência em 3D.

"As atuais tecnologias de computadores portáteis usados como acessórios possuem uma série de inconvenientes, incluindo lentes planas ou escuras, grandes armações pesadas e campos de visão parcial ou totalmente escurecidos", disse o Dr. Roger Clarke da TTP. "Nossa nova tecnologia supera todos esses problemas utilizando lentes baseadas em LED, curvas e completamente transparentes, que abrem uma ampla gama de aplicações interessantes para o mercado emergente da tecnologia de realidade aumentada".

Os óculos são destinados para parecerem como os convencionais. No entanto, o especialista da FutureTech, Ian Pearson disse à revista americana Business Weekly que a TTP precisa de um melhor designer, já que o protótipo atual  dos óculos não parecem muito legais. "Os do Google parecem muito melhores, embora sejam um lixo em comparação funcional", disse ele.

A TTP acredita que o dispositivo pode ser usado para lazer e para aplicações de consumo, como óculos de esqui, corrida ou ciclismo e ainda para jogos interativos. A empresa também está a explorar usos militares em serviços de emergência, logística e ambientes industriais.

Durante a conferência Google I/O no início deste ano, o analista do Enderle Group, Rob Enderle, disse que os computadores portáteis podem ser também muito úteis para diversos locais de trabalho.
"Eles poderiam ser usados regularmente para coisas como fazer um inventário em armazéns e para tarefas de chão de fábrica e outros lugares onde as pessoas precisam utilizar os computadores e as mãos ao mesmo tempo", disse o especialista na época.

A TTP está desenvolvendo sua tecnologia e planos para licenciá-la para terceiros para uma variedade de aplicações.

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