Em seu discurso na Design Automation Conference, o presidente da Samsung, NamSung Woo, esclarece onde estão os desafios para dispositivos móveis inteligentes

O smartphone do futuro exigirá uma "revolução" no pensamento sobre design técnico e "não há pessoas preparadas o suficiente" para os desafios que virão em três anos, disse o presidente da Samsung Electronics em seu discurso na Design Automation Conference.

Baseado na automação de chip e de design eletrônico existente hoje, a indústria tem se saído muito bem com smartphones até agora e continuará durante os próximos dois ou três anos, disse NamSung ("Stephen") Woo, presidente da Samsung Electronics. Mas o smartphone do futuro será aquele que tem uma tela flexível que pode ser dobrada como um lenço, além de melhores e novas aplicações e câmeras high-end que exigem uma profunda revisão de design.

Apresentando uma visão do futuro do smartphone, Woo sugeriu que a indústria mais ampla de semicondutores e a indústria de automação de design eletrônico, o público a que se dirigia e a Samsung, também, precisam fazer as coisas de um jeito muito diferente do que fazem hoje. "Nós ainda temos que usar mais de uma dúzia de chips para construir um smartphone ", disse Woo. Mas os smartphones atualmente têm que realizar mais tarefas, tais como comando de voz, serviços baseados em localização e navegação na web e aplicativos, por exemplo. O desafio básico do projeto de engenharia que se relaciona com espaço, bateria, baixo consumo de energia e nível de calor em breve encontrará uma espécie de tempo de crise. Isso por causa do advento do "display flexível", uma tela flexível que pode dobrar como um lenço e ser desdobrada novamente para uso, Woo disse.

Telas flexíveis, uma inovação mostrada pela primeira vez pela Samsung, são claramente uma "tecnologia disruptiva", disse Woo. Não só "exigem um novo olhar" para um smartphone, mas também apelam para a necessidade de um "sistema em um chip", que não existe hoje, apontou ele. "O que nós temos é um sistema em uma dúzia de chips, e não um sistema em um chip".

As novas tecnologias levarão de três a cinco anos a partir de agora para enfrentar os desafios do smartphone do futuro. Mas hoje, a indústria ainda não está apontada para ele. "Nós não estamos lá. Estamos caminhando de uma maneira que é boa até agora", disse Woo, mas a Samsung, como os outros, "pode ter que mudar sua direção para enfrentar este desafio".

 

 

Fonte:www.idgnow.uol.com.br/mobilidade/2013/06/05/smartphone-do-futuro-tera-um-sistema-em-um-chip-diz-samsung/

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